sábado, 8 de agosto de 2009

Governo paga buscas por terra e por ar para achar brasileiro perdido no Maláui

Desde que o economista Gabriel Buchmann desapareceu em uma montanha do Maláui, em 17 de julho, o governo brasileiro tem oferecido uma ajuda que o próprio Itamaraty admite que não pode ser dada em todos os casos de brasileiros que somem em outros países.

Além do tradicional repasse de informações e instruções aos postos consulares de toda a região africana, e do apoio de pessoal diplomático, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) já pagou por duas buscas por terra, no valor de cerca de R$ 1.900 cada, e também por uma busca aérea, com helicóptero. A informação foi revelada pelo embaixador Eduardo Gradilone, diretor do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, que diz que a decisão foi tomada por questões puramente humanitárias, pela esperança de encontrar ainda com vida um cidadão brasileiro desaparecido. “Nosso grande dilema é que agora não se crie a expectativa de que podemos dar este tipo de apoio, inclusive financeiro, em todos os casos. Queremos ajudar, mas não podemos criar uma expectativa”, disse Gradilone. O governo brasileiro dispõe de uma verba para auxílios de brasileiros em caso de emergência no exterior e gasta cerca de R$ 4 milhões por ano com este tipo de trabalho, mas o embaixador admite que o desaparecimento de Buchmann não se enquadra nos parâmetros usados normalmente para a aplicação deste dinheiro.

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